Ah pois é, também já há galardoados na categoria de "edifício mais deprimente da capital"...
O Fórum Cidadania lançou uma eleição dos edifícios e espaços públicos mais deprimentes de Lisboa. O intuito é o de alertar as entidades "incompetentes" para a herança deprimida que deixa aos mais jovens.
And the winner is...
3 comentários:
Olá Senhora das Águas!
Muito obrigada pela visita.
Pois é, eu acho muito bem que alguém veja isso e não só os lindos sejam motivos para se falar neles e para serem visitados e apreciados. Há que olhar para os outros também, os parentes pobres da cultura!
Um beijinho soprado
Legal isso, valoriza "o outro lado"
eu pelo menos prefiros lugares assim do que lotados de pessoas e um guia falando blá-blá-blá =P~
Beijooos ;***
Da janela provêm alicerces de jardins,
raios com sopa de amido e pulgas pagãs
esbatendo-se sobre um tecto sem fulgor,
como asas de arcanjos e deusas curiosas
por ansear cláusulas cruas d’envolvimento,
só assim, por ti mesmo, és chamado
do lá de fora que liberta o interior e
consente que definhemos juntos no consumo
que nos encharca tal qual suco afagado;
em forma de benesse para o orgulho
vão expulsar o lactícinio que colidir demais,
edificando muralhas de tecido limitativas e
indesejadas de tão incondicionais e, à
parte de cauções e patentes, são forquilhas
o conforto nos meus desejos ocasionais
tapados pelos telhados de tijolo incolor,
anseiam o branco gasto e oferecido
pela casa da divorciada hereditariedade;
certamente cairei desta carroçaria com
bagos de arroz a alastrar no salvaguardado,
não sei que hei-de perguntar à vastidão,
que novidades poderás contar à estaticidade
entre os edredões que deslizam no vago
não-expresso de laureada pródisposta passa,
excluí-se o mirone que vê bónus e prémios
em hemodiálises de peste e interesse, irei
digerir em hibernação este ultraje secular;
uma proposta que descola o condenado
das suas ordens organizacionais, bagatelas
d’insinuações que suplicam por diligências,
não escutam harmonias merengue e naufragam
em queixumes de sermões despropositados,
resignado à ruína ridícula da razoabilidade
vê homicídos e conspirações inverecundas
onde crocodilos alcançam dúvidas debocháveis
quando o óleo pulmonar cospe desconsolo;
está claro, ensopada a entoação, qualquer
estupor convicto arranca lembranças cândidas
à manobra inadequada do chaffeur que transpira
botões de paranóia não desabotoados, agora é ele,
a carripana que tem de arregaçar a retórica e
rogar mais nojo com estrondo decisivo para
regularizar a travagem e limpar sua imagem,
caras serão sentenciadas por convicção cómica,
na supramaneira deste negócio reles sem conserto.
in trepidação/trepanação 2004
WWW.MOTORATASDEMARTE.BLOGSPOT.COM
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