quarta-feira, fevereiro 28, 2007

Lisboa deprimente...


Ah pois é, também já há galardoados na categoria de "edifício mais deprimente da capital"...
O Fórum Cidadania lançou uma eleição dos edifícios e espaços públicos mais deprimentes de Lisboa. O intuito é o de alertar as entidades "incompetentes" para a herança deprimida que deixa aos mais jovens.
And the winner is...

  • 3 comentários:

    [[cleo]] disse...

    Olá Senhora das Águas!

    Muito obrigada pela visita.

    Pois é, eu acho muito bem que alguém veja isso e não só os lindos sejam motivos para se falar neles e para serem visitados e apreciados. Há que olhar para os outros também, os parentes pobres da cultura!

    Um beijinho soprado

    Anónimo disse...

    Legal isso, valoriza "o outro lado"
    eu pelo menos prefiros lugares assim do que lotados de pessoas e um guia falando blá-blá-blá =P~

    Beijooos ;***

    linfoma_a-escrota disse...

    Da janela provêm alicerces de jardins,
    raios com sopa de amido e pulgas pagãs
    esbatendo-se sobre um tecto sem fulgor,
    como asas de arcanjos e deusas curiosas
    por ansear cláusulas cruas d’envolvimento,
    só assim, por ti mesmo, és chamado
    do lá de fora que liberta o interior e
    consente que definhemos juntos no consumo
    que nos encharca tal qual suco afagado;

    em forma de benesse para o orgulho
    vão expulsar o lactícinio que colidir demais,
    edificando muralhas de tecido limitativas e
    indesejadas de tão incondicionais e, à
    parte de cauções e patentes, são forquilhas
    o conforto nos meus desejos ocasionais
    tapados pelos telhados de tijolo incolor,
    anseiam o branco gasto e oferecido
    pela casa da divorciada hereditariedade;

    certamente cairei desta carroçaria com
    bagos de arroz a alastrar no salvaguardado,
    não sei que hei-de perguntar à vastidão,
    que novidades poderás contar à estaticidade
    entre os edredões que deslizam no vago
    não-expresso de laureada pródisposta passa,
    excluí-se o mirone que vê bónus e prémios
    em hemodiálises de peste e interesse, irei
    digerir em hibernação este ultraje secular;

    uma proposta que descola o condenado
    das suas ordens organizacionais, bagatelas
    d’insinuações que suplicam por diligências,
    não escutam harmonias merengue e naufragam
    em queixumes de sermões despropositados,
    resignado à ruína ridícula da razoabilidade
    vê homicídos e conspirações inverecundas
    onde crocodilos alcançam dúvidas debocháveis
    quando o óleo pulmonar cospe desconsolo;

    está claro, ensopada a entoação, qualquer
    estupor convicto arranca lembranças cândidas
    à manobra inadequada do chaffeur que transpira
    botões de paranóia não desabotoados, agora é ele,
    a carripana que tem de arregaçar a retórica e
    rogar mais nojo com estrondo decisivo para
    regularizar a travagem e limpar sua imagem,
    caras serão sentenciadas por convicção cómica,
    na supramaneira deste negócio reles sem conserto.


    in trepidação/trepanação 2004

    WWW.MOTORATASDEMARTE.BLOGSPOT.COM